O novo mercado imobiliário: Perspectivas, Tendências e Oportunidades

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Economia em reaquecimento, indicadores econômicos positivos e confiança no cenário econômico estão trazendo resultados positivos para o setor imobiliário

Há uma certeza inabalável na economia: crise e euforia acabam. Essa lógica também vale para o mercado imobiliário e a baixa que durou cinco anos, finalmente, acabou. De acordo com o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o setor da construção civil movimentou R$ 57,7 bilhões em 2018, aumento de 33% em comparação com 2017. Só em São Paulo, a pesquisa anual do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), foram 29,9 mil novas unidades construídas no ano passado – aumento de 26,7% na oferta. Outros indicadores econômicos, como o PIB e a taxa Selic, também mostram dados positivos.

O Brasil teve um período de crescimento acentuado entre 2008 e 2014, época em que os preços dos imóveis dispararam. No estado de São Paulo, a alta foi de 200%. No Rio, quase 250%. Esse longo período de crescimento foi chacoalhado pelo reflexo tardio de uma recessão mundial, o que resultou na estagnação imobiliária. Os bancos iniciaram uma forte restrição de crédito a partir de 2013, cortando os financiamentos à metade.

DO ANO PASSADO PARA CÁ, A SITUAÇÃO MUDOU. SEGUNDO O SECOVI, AS VENDAS ACUMULADAS DE UNIDADES RESIDENCIAIS ENTRE JUNHO DE 2018 E MAIO DE 2019 JÁ CHEGARAM A 32,6 MIL, 19,4% A MAIS QUE O PERÍODO ANTERIOR. ESSE RESULTADO JÁ SUPERA AS VENDAS TOTAIS DO ANO QUE ANTECEDEU O RECORDE DA ÚLTIMA DÉCADA (2007-2008). EM OUTRAS PALAVRAS, A HORA DE COMPRAR É AGORA.  

O cenário econômico brasileiro sugere que a temporada 2019-2020 representa uma oportunidade para os compradores conseguirem negociações favoráveis. Para os inquilinos, é a última chance de obter contratos que o favoreçam, já que a tendência é de alta no valor dos alugueis.

Até junho de 2019, os investidores de fundos imobiliários acumularam alta de 8% no rendimento médio dos dividendos, conforme levantamento do InfoMoney com base em dados da Economatica. Esse referencial já supera o CDI (com variação acumulada de 6,35% no último ano, até junho), sem contar o benefício da isenção de Imposto de Renda sobre os dividendos distribuídos.

Os investidores desse tipo de fundo também contam com outra vantagem: renda periódica ao cotista, pois essa categoria de investimento distribui 95% dos resultados semestrais. O BC Fund, que obteve o maior índice de dividend yelds no último período, marcou 17,78% em 12 meses (até 28/06/19).

AINDA A BOLA DA VEZ 

O nicho dos micro-apartamentos (unidades de até 40 m2) permanece aquecido, apesar das promoções vistas em 2018, quando ocorreu uma bolha temporária. Análise do Grupo Zap, especializado em imóveis, calcula que foram lançadas mais de 55 mil unidades desta categoria entre 2013 e 2019.

A ECONOMIA AQUECIDA TENDE A LEVAR PROFISSIONAIS (SOLTEIROS OU JOVENS CASAIS SEM FILHOS) PARA METRÓPOLES. E É JUSTAMENTE NAS GRANDES CIDADES ONDE HÁ MAIOR CONCENTRAÇÃO DE APARTAMENTOS PEQUENOS – SOBRETUDO OS DE ATÉ 28 M². É UMA MOVIMENTAÇÃO IMOBILIÁRIA QUE SEGUE O MESMO RUMO DE CIDADES SUPERPOPULOSAS AO REDOR DO MUNDO.

Esse tipo de imóvel também atrai investidores, que enxergam possibilidades de retornos mais altos ao aplicar no nicho dos micro-apartamentos. As taxas de juros mais baixas com o retorno do crédito ao mercado e o maior potencial de rentabilidade estimula a busca de imóveis como forma de investimento.

A Fundação Getúlio Vargas (FGV) sugere que a demanda habitacional no Brasil é de 14 milhões de moradias até 2025. Com a recuperação econômica ainda em estágio de retomada, os preços permanecem convidativos.

Essas tendências são corroboradas pela queda da taxa Selic (6,5% em 2018), cuja diminuição tem impacto direto na oferta de crédito imobiliário, e a inflação controlada – deve ficar dentro da meta, de 4,25%.

https://lp.infomoney.com.br/panorama-novo-mercado-imobiliario

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